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Dr. Rafael Seitenfus tem mais de dez anos de experiência como cirurgião. É especialista em cirurgia oncológica e pioneiro em pesquisa e estudos no avanço de tratamentos de doenças do peritônio, especialmente a carcinomatose peritoneal.

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Cirurgia Oncológica

Oncologia é ciência que estuda o câncer, grupo de mais de 200 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, e podem espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Embora existam muitos tipos de câncer, também chamado de neoplasia, todos começam com esse crescimento anormal  e fora de controle.

 

A cirurgia oncológica é uma das modalidades mais antigas no tratamento contra o câncer, figurando como um dos tripés para o tratamento da doença, ao lado da quimioterapia e da radioterapia. Seu objetivo principal é a cura, mas também pode ser utilizada objetivando ganho de qualidade de vida para os pacientes ou para diagnóstico em alguns casos específicos.

 

Com o melhor conhecimento da história natural dos tumores, a cirurgia oncológica evoluiu no sentido de permitir a realização de operações mais conservadoras, com melhores resultados estéticos e funcionais, sem prejuízo das taxas de cura, o que proporcionou considerável impacto na qualidade de vida.

 

Atualmente cerca de 90% dos pacientes com câncer necessitarão de cirurgia em algum momento da evolução da doença, seja para a cura ou para aumento de sobrevida em situações de doença avançada.

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HIPEC

HIPEC é uma sigla do termo em inglês Intraperitoneal Hyperthermic Chemoperfusion (Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica), método terapêutico que une cirurgia e quimioterapia hipertérmica no  tratamento de determinadas patologias, especialmente a carcinomatose peritoneal, que é considerada uma doença neoplásica avançada.

Nos últimos 20 anos, a abordagem do tema tem sofrido alterações importantes, entre elas um melhor entendimento da condição como parte do processo de disseminação neoplásica. A percepção de que a carcinomatose é uma doença limitada a um único “órgão” (o peritônio) mudou o panorama de tratamento.

Esse novo conceito, desenvolvido a partir dos estudos do dr. Paul H. Sugarbaker, conduziu a rumos diferentes no processo de recuperação de pacientes com neoplasias do trato gastrointestinal, ginecológicas e primárias do peritônio.

A técnica HIPEC traz o benefício da quimioterapia hipertérmica com citorredução cirúrgica, um novo método de cirurgia que tem como objetivo principal a remoção de toda a doença maior que 0,25 cm.

Para tanto, realiza ressecção do peritônio comprometido pela carcinomatose (peritonectomia) e órgãos grosseiramente comprometidos pela doença. A quimioterapia hipertérmica associa-se a técnica cirúrgica promovendo o controle da doença microscópica e das células viáveis no espaço peritoneal. Diferentes quimioterápicos são infundidos dentro do espaço peritoneal por um tempo que varia entre 30 a 90 minutos a uma temperatura de 42 graus.

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PIPAC

PIPAC (Pressurized IntraPeritoneal Aerosol Chemotherapy) é um procedimento inovador que vem para suprir a lacuna dos pacientes nos quais não é possível realizar o tratamento com HIPEC. O procedimento consiste em uma videolaparoscopia para mensuração e biópsia da carcinomatose, e após a aplicação de quimioterapia aerossolizada no espaço peritoneal.

Esse procedimento traz vantagens como maior penetração do quimioterápico, distribuição mais homogênea da aplicação e possibilidade de múltiplas aplicações.

No dia 12 de dezembro de 2017 foram realizados os primeiros dois casos de PIPAC no Hospital Santa Rita - Complexo Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Esse fato abre uma nova possibilidade de tratamento da carcinomatose peritoneal no país.

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